UMA IDENTIDADE PARA A DIVERSIDADE
MARCA GUIMARÃES 2012 CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA
A reflexão sobre o que deveria ser e significar a identidade gráfica para uma Capital Europeia da Cultura, que, na sua génese, tem como objectivo a aproximação cultural dos povos, tornou imperativo repensar os paradigmas comuns no que respeita à criação de marcas.
Se por um lado estamos a falar de identidade, esta em específico deveria ter como princípio a capacidade de reflectir a diversidade cultural e a multiplicidade de visões, próprias de uma cultura fragmentada. Na verdade, um potencial oximoro: uma identidade para a diversidade. Como resultado, só faria sentido uma marca que se pudesse transfigurar, moldar e personalizar de acordo com os desígnios pessoais. Mais do que um estilo gráfico imposto unilateralmente, teria de ser uma proposta capaz de absorver e celebrar a individualidade cultural. Mais do que uma solução fechada, seria necessária uma total abertura às múltiplas visões individuais.
E tudo isto garantido a devida identificação com o evento.
Com esta premissa em mente, inevitavelmente seria na cidade de Guimarães que os elementos potenciadores de uma identidade gráfica deveriam ser procurados. O seu legado histórico é incontornável na criação de sentido e aproximação a uma comunidade orgulhosa da sua história,
pelo que a conceptualização de uma representação gráfica para a cidade, teria sempre que lhe prestar a devida homenagem.
Se por um lado estamos a falar de identidade, esta em específico deveria ter como princípio a capacidade de reflectir a diversidade cultural e a multiplicidade de visões, próprias de uma cultura fragmentada. Na verdade, um potencial oximoro: uma identidade para a diversidade. Como resultado, só faria sentido uma marca que se pudesse transfigurar, moldar e personalizar de acordo com os desígnios pessoais. Mais do que um estilo gráfico imposto unilateralmente, teria de ser uma proposta capaz de absorver e celebrar a individualidade cultural. Mais do que uma solução fechada, seria necessária uma total abertura às múltiplas visões individuais.
E tudo isto garantido a devida identificação com o evento.
Com esta premissa em mente, inevitavelmente seria na cidade de Guimarães que os elementos potenciadores de uma identidade gráfica deveriam ser procurados. O seu legado histórico é incontornável na criação de sentido e aproximação a uma comunidade orgulhosa da sua história,
pelo que a conceptualização de uma representação gráfica para a cidade, teria sempre que lhe prestar a devida homenagem.
O conceito base procura reflectir Guimarães naquilo que é verdadeiramente diferenciador, reconhecido nacionalmente e único na história de Portugal – o seu papel na fundação da nação. O símbolo agrega alegoricamente a muralha em representação do Património da Humanidade presente em Guimarães, o desenho da viseira de um elmo que presta homenagem à visão de D. Afonso Henriques, a proeminente figura da fundação de Portugal e é rematado sob a forma de um coração, em evocação plena do orgulho e sentimento vivo de pertença dos vimaranenses em relação à sua cidade.